Por Antonio Penteado Mendonça
O CONEC (Congresso Estadual dos Corretores de Seguros de São Paulo) foi um sucesso. Acontecido entre 25 e 27 de setembro, o evento ultrapassou todas as edições anteriores. E também foi o mais bonito. A Feira do Seguro estava primorosa.
Eu participo como palestrante desde o CONEC de 1987, quando o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo era Otávio Milliet. Na época o congresso aconteceu no subsolo do Hotel Maksoud, com algumas centenas de participantes e meia dúzia de estandes instalados no hall. Este ano ele aconteceu no Anhembi, com mais de10 mil participantes e uma feira primorosamente montada nos amplos espaços do centro de eventos.
Nesse longo percurso – o congresso acontece a cada 2 anos – o CONEC sempre foi um sucesso e, acompanhando o desenvolvimento do mercado, foi crescendo de edição em edição, sempre como o maior congresso de corretores de seguros do Brasil. Agora, ele chega na casa dos 10 mil participantes. É número para ninguém colocar defeito e engloba gente de todo o país – corretores de seguros, seguradoras, prestadores de serviços e acompanhantes - mais um grupo de corretores argentinos que veio prestigiar o congresso.
Só a grandeza da feira de seguros montada no Anhembi justificaria a realização do CONEC deste ano. A qualidade dos estandes superou tudo que foi feito antes. E a qualidade dos participantes levou o congresso para um patamar muito alto, que ergueu a régua para os eventos futuros e vai obrigar os que farão os novos congressos a se superarem em todas as frentes.
Com palestras e trilhas focadas no que acontece no mercado, o CONEC uniu corretores, seguradores, prestadores de serviços e autoridades para discutirem os principais desafios da atividade, oferecendo exposições de alto nível, feitas por profissionais e executivos preparados para elas.
Temas como as consequências da lei do contrato de seguro dividiram espaço com a discussão sobre a chegada das cooperativas e associações de proteção patrimonial mutualistas para competirem com as seguradoras.
Qual o futuro da distribuição de seguros? Como aumentar a capilaridade do seguro na sociedade? Quais as perspectivas para a inteligência artificial? Qual o futuro do corretor de seguros? Que produtos devem ocupar espaço? É possível as metas do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros serem alcançadas em 2030? Qual a visão das autoridades?
A conversa ficou séria logo na abertura do congresso, quando um diretor da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) respondeu perguntas formuladas por 2 diretores do Sindicato dos Corretores de São Paulo. E os 2 dias seguintes mantiveram a toada, intercalando palestras com network, feito nos estandes espalhados pela feira de seguros. Além disso, na manhã de sábado aconteceu um momento muito especial e que merece destaque: A conversa entre dois mitos do mercado: Nilton Molina e Jayme Garfinkel. Que aula!
Com certeza Boris Beer, presidente do SINCOR -SP, sua diretoria e sua equipe estão de parabéns pelo CONEC 2025. Além dos temas pertinentes ao setor, foi um evento bonito, gostoso e com a melhor vibração. Que os próximos congressos possam ser ainda melhores.
Fonte: SindSeg SP, em 03.10.2025.