O mês de novembro foi positivo para todos os planos administrados pelo Sebrae Previdência: o Sebraeprev (com seus três perfis de investimentos: Conservador, Moderado e Arrojado), o Valor Empresarial e o Valor Previdência. As rentabilidades ficaram entre 1,16% e 1,31%, todas acima do CDI (1,05%) e da inflação medida pelo IPCA-15 (0,20%). O destaque do mês foi o perfil Arrojado, que registrou 1,31%, impulsionado pelo bom desempenho da renda variável. Os perfis Conservador e Moderado; e os planos Valor Empresarial e o Valor Previdência apresentaram resultados próximos entre si, beneficiados sobretudo pela performance dos títulos pré-fixados, que seguem entregando bons retornos em um cenário de juros ainda elevados.
No acumulado de 12 meses, todos os planos entregam ganho real expressivo, com resultados variando entre 13,64% e 14,60%, frente a uma inflação de 4,50% no período (IPCA-15). Com esse cenário, o Sebrae Previdência tem garantido uma performance real próxima de 10% acima da inflação, reforçando o compromisso com a preservação do poder de compra dos participantes. Em 24 meses, o comportamento se mantém: com a inflação acumulada em 9,49%, os planos apresentam retornos entre 25% e 26%, evidenciando a solidez das estratégias adotadas e a consistência do modelo de gestão de investimentos.
A tabela abaixo demonstra os resultados em diferentes janelas temporais:

Cenário do mercado em novembro
O cenário internacional em novembro foi marcado por maior volatilidade, refletindo divergências entre dirigentes do Federal Reserve sobre o ritmo futuro de cortes de juros nos Estados Unidos. A sensibilidade do mercado aumentou a cada nova sinalização, enquanto medidas adotadas pelo governo americano para aliviar o custo de vida, como a redução parcial de tarifas de importação, também influenciaram os ativos globais. Na Europa, o orçamento apresentado pelo Reino Unido ajudou a reduzir riscos fiscais imediatos, embora os ajustes mais relevantes tenham sido postergados.
No Brasil, o Banco Central manteve uma postura cautelosa, reforçando que, apesar da desaceleração gradual da inflação, as expectativas seguem acima da meta e exigem política monetária ainda restritiva. Os indicadores de atividade continuam heterogêneos, e o ambiente fiscal permaneceu pressionado por pautas aprovadas no Congresso com impacto negativo sobre as contas públicas. Apesar disso, o mês foi bastante positivo para os ativos de risco, impulsionados pela melhora nas projeções de cortes da Selic ao longo de 2026 e por maior apetite ao risco nos mercados doméstico e internacional.
Fonte: Sebrae Previdência, em 04.12.2025.