Por Jorge Wahl
“Ao final estaremos passando às associadas uma orientação em que será nítida a preocupação em fazer isso respeitando o estilo que cada uma imprime à gestão de seus investimentos e os modelos que utiliza”. Assim, o Diretor Luis Alexandre Cure resume a missão, que ele define como “desafiante”, do Grupo de Trabalho criado pela Abrapp para estudar a questão da rentabilidade bruta e líquida dos investimentos. O GT, que há dois dias teve a sua segunda reunião, já agendou uma terceira para 28 de setembro e trabalha com a expectativa de concluir a sua tarefa até o final do ano, a tempo, portanto, de ajudar as entidades a fechar o exercício de 2015.
Na reunião de há dois dias, explica Cure, membros do GT expuseram e discutiram diferentes modelos, já considerando os resultados da pesquisa. “Nos ajuda muito estarmos fazendo uma análise multidisciplinar, algo tornado possível pelas diferentes origens dos integrantes do grupo”, resume Cure.
O que o GT busca - e para subsidiar-se o grupo realizou uma ampla pesquisa - é orientar as associadas quanto aos melhores critérios e procedimentos para o cálculo e divulgação da rentabilidade bruta e líquida de seus investimentos, conforme exigido pela Resolução CNPC nº 15, de 19 de novembro de 2014. A dificuldade reside não apenas na complexidade do tema, mas também na heterogeneidade dos perfis das entidades, fatores que dificultam dizer quais as melhores e mais adequadas alternativas para o cumprimento da norma.
Conclui Cure observando que a ideia é encontrar uma solução simples, que não gere esforços ou seja onerosa para as EFPC, tampouco produzindo um volume de informações além do necessário, algo que poderia tornar talvez confusa a sua leitura.
Fonte: Diário dos Fundos de Pensão, em 06.08.2015.