As empresas reconhecem que estão requisitando atividades além da atuação tradicional
O levantamento da KPMG “Além do Horizonte” (Over the Horizon, em inglês) revela que o perfil do advogado que atua no setor de Controle Interno vem se modificando. O estudo apontou que esses profissionais passaram a ter seis novas funções, além das atividades já desempenhadas como assessores jurídicos. Entre as recentes responsabilidades está o monitoramento da segurança cibernética institucional, no intuito de minimizar as preocupações com os riscos de fraudes e violações de dados intencionais ou não.
Além disso, o relatório destaca que as empresas esperam que os assessores jurídicos façam a gestão dos riscos empresariais – tais como fenômenos geopolíticos ou falhas tecnológicas. Esses profissionais também devem gerir o crescente surgimento de regulações como, por exemplo, sugere a "nova norma regulamentar" que aumenta as exigências por conformidades globais; o assessor jurídico também se tornou responsável pela conduta corporativa de terceiros; agora ele também atua na execução de contratos, além da expectativa a longo prazo de que também tratem das negociações e elaborações de contratos; a empresa também espera que ele faça abordagens adaptáveis à resolução de litígios, em vez de confiar absolutamente nas negociações.
“É notório como os executivos líderes já reconheceram e estão incentivando suas equipes jurídicas à realizar a capacitação de seus profissionais. Essa iniciativa, teoricamente, poderá garantir que as Diretorias de Assessoria Jurídica sejam capazes de, como aponta o relatório, assumir questões complexas, filtrá-las e chegar a uma conclusão sensata”, afirma Marcos Matsunaga, sócio da área legal da KPMG no Brasil.
Due Diligence
O levantamento da KPMG ainda revela que existe uma crescente perspectiva por advogados internos que atuem em due diligence de fornecedores, clientes e de outras partes do negócio, uma vez que a corrupção em qualquer etapa da cadeia de suprimentos é confrontada por ações judiciais e legislativas cada vez mais rígidas.
“A experiência em determinado negócio, aliada à capacidade de fazer cálculos, está rapidamente se tornando elemento básico para carreiras jurídicas bem sucedidas com atuação em controle interno. Sem contar com o crescimento do compliance regulatório, que pode significar que os advogados com experiência em serviço público serão os mais procurados no mercado”, conclui Matsunaga.
Para mais informações, acesse o estudo na íntegra: http://www.kpmg.com/Global/en/IssuesAndInsights/ArticlesPublications/broadening-role-general-counsel/Documents/general-counsel-survey-report-v3.pdf
Sobre a KPMG
A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 155 países, com mais de 155.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.
No Brasil, a organização conta com 4.000 profissionais distribuídos em 13 Estados e Distrito Federal, 22 cidades e escritórios situados em São Paulo (sede), Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Joinville, Londrina, Manaus, Osasco, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São Carlos, São José dos Campos e Uberlândia.
Fonte: Ricardo Viveiros, em 30.09.2014.