Dizem que o medo é irracional, mas, no caso de uma jovem sul-coreana, ele foi literalmente inflamável.
Em Osan, na Coreia do Sul, uma mulher decidiu enfrentar uma barata com o que só pode ser descrito como “a arma nuclear dos inseticidas”: um spray inflamável e um isqueiro. O resultado? Um incêndio devastador que destruiu o prédio, deixou uma pessoa morta e outras oito feridas. Tudo por causa de um inseto.
Segundo as autoridades, a “caçadora de baratas” improvisou um lança-chamas dentro de casa e, em questão de segundos, as chamas se espalharam pelos andares do edifício. A cena parece saída de um filme de ação, mas com um roteiro que, infelizmente, terminou em tragédia.
Agora, uma curiosidade do ponto de vista do mercado de seguros: se essa moradora tivesse um Seguro Residencial, ele não cobriria o incêndio. E o motivo está em um conceito importante (e às vezes desconhecido) chamado agravamento intencional de risco.
Em bom português, isso acontece quando o próprio segurado aumenta deliberadamente a chance de o sinistro acontecer, como, digamos, transformar a sala de estar em um campo de testes para lança-chamas. É diferente de um acidente comum: aqui, há uma conduta consciente que coloca em risco o bem segurado, o que descaracteriza a cobertura.
Moral da história? Contra baratas, o mais seguro ainda é o chinelo.
Fonte: CNseg, em 21.10.2025