Por Bruna Chieco
A Previc publicou os resultados da sua Pesquisa Interna de Clima sobre Integridade, que teve como objetivo captar percepções, opiniões e sugestões da força de trabalho da autarquia para mapear possíveis riscos, além de formular iniciativas que fomentem as ações de integridade do órgão. Realizada de forma digital, entre os dias 15 de setembro e 20 de outubro, a pesquisa contou com a participação de 71 respondentes.
A pesquisa revelou um alto nível de engajamento e familiaridade dos servidores e colaboradores da Previc com a temática da integridade pública, com 82% dos respondentes declarando conhecer “muito” ou “razoavelmente” o significado de Integridade Pública, enquanto 54% afirmaram conhecer “muito” ou “razoavelmente” as instâncias de integridade presentes na autarquia.
Também foram registrados um total de 128 cursos relacionados ao tema realizados pelos servidores e colaboradores, sendo 31 no campo da ética, 26 em integridade, 24 sobre transparência e acesso à informação, 23 em conflito de interesse, 18 em prevenção ao assédio e discriminação, e 6 cursos sobre nepotismo. Com relação à leitura dos comunicados internos sobre ética, integridade e conduta dos servidores, 69% dos entrevistados indicaram ler “sempre” os informes relacionados ao assunto.
Ambiente íntegro – Cerca de 72% dos entrevistados concordaram “total” ou “parcialmente” que a Previc promove uma cultura organizacional baseada na ética e na integridade. Além disso, 76% dos participantes opinaram que as lideranças “sempre” ou “frequentemente” apresentam compromisso com a integridade por meio de suas ações. Sobre a segurança e confiança nos canais de denúncias, 56% dos respondentes afirmaram se sentir “totalmente” ou “parcialmente” seguros.
Com relação à percepção sobre a probabilidade da ocorrência de riscos específicos, a maioria dos participantes apontou ser raro ou pouco provável a ocorrência dos riscos relacionados ao abuso de posição ou poder em favor de interesses privados (54%), à solicitação ou recebimento de vantagem indevida (72%), a práticas de nepotismo (67%), ao assédio no trabalho (51%), e ao conflito de interesses (52%).
Sobre o risco de pressão interna ou externa, 46% das pessoas opinaram ser um tipo de risco “raro” ou “pouco provável”, sendo que 17% dos entrevistados declararam “não saber opinar”. Já o risco de discriminação no trabalho foi entendido como “raro” ou “pouco provável” por 73% dos respondentes.
Fonte: Abrapp em Foco, em 28.11.2025