É mais que um convite. É uma exortação às associadas para que estejam representadas em um dos 6 workshops que a Abrapp irá realizar na segunda quinzena de janeiro e primeira de fevereiro, através do País para facilitar ao máximo o acesso, em eventos destinados a orientar as entidades de modo a extraírem o máximo benefício da Pesquisa Salarial 2015. “As associadas que não tiverem alguém presente ao workshop, para ser treinado presencialmente, ficará na prática sem ter condições de participar do projeto”, alerta Denise Carvalho Pires, Coordenadora da Comissão Técnica Nacional de Recursos Humanos da Abrapp.
O primeiro workshop vai acontecer em São Paulo, em 20 de janeiro. No dia seguinte (21) virá o Rio de Janeiro e dois dias depois (22) Belo Horizonte. Nas três próximas cidades o evento está agendado para fevereiro: Florianópolis (3), Brasília (4) e Salvador (5). As confirmações de presença das entidades participantes devem ser feitas pelo link http://sistemas.abrapp.org.br/apoio/pesquisa2014/workshops.htm
O treinamento presencial é imprescindível, continua Denise, porque a pesquisa em 2015 trabalha com um modelo muito diferente do utilizado nos últimos anos. A CTN de RH e a empresa HayGroup deixaram para trás a modelagem que se fixava em cargos e passaram a utilizar outra que os distribui em diferentes níveis, usando como parâmetros a complexidade da função e a competência requerida e levando em conta ainda o porte da entidade. Essa distribuição por grades permite juntar num mesmo nível, por exemplo, gerentes ou analistas de áreas tão diversas quanto atuária, investimentos, contábil ou recursos humanos.
“Com essa nova modelagem os fundos de pensão brasileiros seguem na direção das melhores práticas de mercado , comparando níveis de cargos e respeitando a equidade e consistência interna das organizações, traduzindo tudo em pontos, que facilitam depois a leitura e as comparações”, resume Denise.
O novo formato facilita que uma EFPC se compare a outra nos resultados alcançados. Além disso, garante-se agora um maior casamento entre as informações existentes na pesquisa e os cargos observados nas entidades.
Afinal, em um sistema tão heterogêneo como é o nosso, com estruturas de tamanho e formato tão diferentes, é mesmo necessário trabalhar-se com uma maior dose de flexibilidade. Em algumas associadas verifica-se um razoável acúmulo de funções e isso precisa ser considerado. Cuida-se também de dar um atendimento mais personalizado às entidades, inclusive às de menor porte. Estas não dispõem de equipe específica de gestão de pessoas e, por isso mesmo, dependem de uma maior orientação quanto ao preenchimento e uso estratégico da ferramenta utilizada na pesquisa.
Mas a versão 2015 chama a atenção também de outra forma. As 146 associadas que aderiram à esta edição constituem um número mais de 30% superior ao registrado na edição de 2012, algo que confirma o crescente interesse despertado por essa ferramenta de RH oferecida sem ônus.
Fonte: Diário dos Fundos de Pensão, em 13.01.2015.