Abaixo, uma análise recente interessante da consultoria McKinsey sobre a tecnologia de informática aplicada aos veículos – “What’s driving the connected car”.
http://www.mckinsey.com/Insights/Manufacturing/Whats_driving_the_connected_car
Atualmente, um veículo médio tem a potência de 20 microcomputadores, processando 25 gigabytes de informações por hora. No passado, toda essa tecnologia estava associada a somente otimizar o comportamento interno. Agora, mudou a fase, e a tendência é esses veículos começarem a interagir de forma mais intensa com o resto do mundo, utilizando a internet, surgindo então o “connected car”.
Uma estimativa inicial é que todo o segmento envolvido com esses mecanismos de conexão esteja faturando €170 bilhões em 2020!
Mas não será uma mudança fácil! Quem não terá o receio de ver o seu carro invadido (agora também digitalmente)? Ou seja, no futuro, o termo “invadir um carro” ganhará também outro significado.
Abaixo, gráfico que revela o grau dessa preocupação. Por exemplo, em pesquisa realizada, e tendo um “veículo conectado”, 59% dos motoristas brasileiros têm receio que alguém consiga entrar no sistema desses veículos (se for o caso, bloqueando os freios).

Essa é uma realidade que, cedo ou tarde, o mercado de seguros terá que enfrentar.
Fonte: Francisco Galiza/Rating de Seguros, em 12.01.2015.