Em outubro, a rentabilidade prévia da Petros foi de 0,97%, bem acima do objetivo de retorno médio da Fundação, de 0,53%, e todos os planos superaram suas metas no mês e no ano. No acumulado dos dez primeiros meses, a rentabilidade consolidada alcançou 10,86%, superando com folga o objetivo de retorno médio de 7,80% para o período.
A estratégia de imunização – que consiste na compra de títulos públicos com taxas superiores à meta atuarial, alinhando os fluxos desses papéis ao pagamento de benefícios – segue como um dos pilares para o bom desempenho dos planos de benefício definido, como os PPSPs. Nesses planos, a renda fixa representa quase 90% da carteira de investimentos, proporcionando maior estabilidade e previsibilidade nos resultados.
Nos planos de contribuição definida e de contribuição variável, como PP-2, PP-3 e FlexPrev, o segmento de investimentos estruturados (fundos multimercados) e a renda variável foram os destaques no mês, impulsionados pelo comportamento positivo desses ativos.
Assista no vídeo a seguir uma análise do cenário macroeconômico. Confira!
Rentabilidade por segmento
Os resultados de outubro foram alcançados num cenário de novo corte na taxa de juros nos EUA, sustentando a transição para uma fase de política monetária com juros mais baixos e refletindo uma maior propensão ao risco do mercado americano.
Por lá, a inflação também deu sinais de queda, e a economia como um todo apresenta tendência de normalização, sem risco de retração. Isso favoreceu mercados emergentes e o Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, avançou 2,26% em outubro, fechando pela primeira vez acima dos 149 mil pontos, com alta acumulada de 24,32% no ano. Na Petros, o segmento de renda variável também foi o destaque em outubro, com alta de 1,24% no mês e 26,25% no acumulado do ano, ficando acima do Ibovespa.
No cenário doméstico, as perspectivas de melhora nos dados de inflação e o patamar de juros elevados beneficiaram as alocações nos segmentos de renda fixa e de investimentos estruturados. Na Petros, a renda fixa rendeu 0,98% em outubro, e acumula retorno de 9,95% em 2025. Já os investimentos estruturados, impulsionados pelos fundos multimercados, avançaram 1,35% no mês, e acumulam retorno de 13,05% até outubro.
As operações com participantes, que representam os empréstimos, renderam 0,51% na prévia de outubro, com alta de 8,22% no ano. Os investimentos imobiliários, que neste mês recuaram -0,09%, acumulam ganhos de 6,69% em 2025. Por sua vez, os investimentos no exterior, que possuem ativos descorrelacionados com a carteira doméstica, fecharam o mês com alta de 1,68%, com retração acumulada de -7,95% no ano.
Expectativas para novembro
O mês de novembro começa com o cenário externo mais favorável, com uma trégua na guerra comercial entre EUA e China. No Brasil, o Ibovespa registrou altas sucessivas e quebrou seu recorde histórico, puxado pelo cenário de cortes de juros nos Estados Unidos e pela expectativa de redução também na taxa básica brasileira, a Selic.
O nosso time de investimentos segue atento às oportunidades, para alcançar o melhor retorno ajustado ao risco em cada plano, com foco em atingir seus objetivos de retorno. Para os planos de benefício definido, a estratégia de imunização segue oferecendo maior estabilidade, dado o alto nível de alocações em títulos públicos. Já para os planos de contribuição variável e contribuição definida, a prioridade continua sendo a diversificação do portfólio, em busca de maior eficiência das carteiras com alocações em diferentes mercados e classes de ativos.
Para conferir o desempenho do seu plano, acesse o Painel de investimentos. E para entender melhor o cenário macroeconômico, confira o Informe econômico.
Conselheiro suplente indicado pela patrocinadora toma posse no CD
Leonardo de Souza Urpia tomou posse em 6/11 como suplente no Conselho Deliberativo da Petros, após ser habilitado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). O novo conselheiro suplente foi indicado pela patrocinadora em razão do término do mandato de Rafael Crespo Rangel Barcellos, em 1/11.
De acordo com o Estatuto da Petros, cabe às patrocinadoras a indicação de três representantes e seus suplentes para o Conselho Deliberativo. Os outros três representantes do colegiado e seus respectivos suplentes são eleitos pelos participantes.
Leonardo de Souza Urpia possui sólida trajetória no setor de óleo e gás. Desde 2003, trabalha na Petrobras, onde atualmente coordena Projetos Especiais de Exploração & Produção no Gabinete da Presidência.
Ao longo da carreira, desenvolveu ampla experiência em gestão de pessoas, processos administrativos, contratos, jurídico, relações institucionais, negociação coletiva e representação sindical, com alta capacidade de liderança, planejamento, resolução de conflitos e gestão de equipes multidisciplinares. Atuou em fusões e aquisições, gestão de portfólio, parcerias e desinvestimentos, além de integrar conselho de administração no setor industrial.
Mestre em Estado, Governo e Políticas Públicas (FLACSO) e mestrando em Gestão Empresarial (FGV), é graduado em Direito (UNIME) e possui especializações em Governança Corporativa (IEL/FINDES) e Gestão Estratégica em Políticas Públicas (UNICAMP). Também é Técnico de Operação de Petróleo e Gás pela Petrobras.
Fonte: Previ, em 12.11.2025.