
O Dia do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro, é mais do que uma data no calendário.
É um convite à reflexão sobre o papel das mulheres na economia, e sobre como a independência financeira pode transformar realidades.
Nos últimos anos, o número de mulheres empreendedoras cresceu de forma expressiva no Brasil.
Segundo a Fenacon, o país conta hoje com 10,4 milhões de mulheres à frente de negócios próprios, um aumento de 42% em relação a 2012.
Elas estão em todos os setores: do comércio e serviços à tecnologia e inovação; muitas movidas pelo desejo de autonomia, propósito e estabilidade financeira.
Ainda assim, mesmo com tantos avanços, a desigualdade ainda é um desafio.De acordo com o portal Poder360, as mulheres empreendedoras ganham 24,4% menos do que os homens.
- 37% das mulheres citam a falta de financiamento como principal obstáculo.
- Mais da metade (53%) ainda não conseguiu dar o primeiro passo para abrir o próprio negócio.
Além disso, a sobrecarga com responsabilidades domésticas e familiares torna a jornada empreendedora ainda mais desafiadora.
Empreender é um ato de coragem. Mas também de planejamento.
Muitas mulheres começam o próprio negócio buscando liberdade, mas é essencial que essa liberdade venha acompanhada de segurança financeira a longo prazo.
Ao cuidar do presente, é importante olhar para o amanhã: reservar parte dos ganhos para construir uma reserva previdenciária é um passo estratégico para garantir estabilidade, mesmo nos períodos de instabilidade do negócio.
Mais do que gerar renda, o empreendedorismo feminino é sobre protagonismo. E o planejamento financeiro de longo prazo é o que garante que cada conquista de hoje se transforme em estabilidade e liberdade amanhã.
Planos alcançam resultados positivos nos investimentos em outubro/2025

Os planos de previdência administrados pela Fachesf apresentaram resultados positivos nos investimentos em outubro de 2025, com superação de metas ou com rentabilidades bem próximas dos índices de referência.
O CD BCO registrou rentabilidade de 0,97% no mês, acima da meta de 0,51%, acumulando 10,18% no ano, também superando a meta anual de 8,16%. O Plano BD apresentou desempenho similar, com 1,00% no mês, frente a 0,49% de meta, e resultado acumulado de 9,97%, superior à meta de 7,98%. Já o BS obteve 0,93% no mês, diante da meta de 0,50%, e acumulou 9,86% no ano, acima da meta de 8,11%.
O plano CD BAC apresentou rentabilidade de 1,09% no mês, diante da meta de 0,51%, e acumulou 10,84% no ano, também acima da referência de 8,16%. Os planos CD Puro e RealizePrev registraram o mesmo desempenho, com variação de 1,19% no mês e 10,88% e 10,96% no acumulado do ano, respectivamente. Apesar de positivos, esses resultados ficaram ligeiramente abaixo da meta de 1,28% no mês e 11,77% no ano
Acesse os relatórios detalhados de cada plano na página de Investimentos.
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Plano |
Rentabilidade |
Meta |
Rentabilidade |
Meta |
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Mês |
Mês |
Ano |
Ano |
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BCO¹ |
0,97% |
0,51% |
10,18% |
8,16% |
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BD¹ |
1,00% |
0,49% |
9,97% |
7,98% |
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BS¹ |
0,93% |
0,50% |
9,86% |
8,11% |
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BAC² |
1,09% |
0,51% |
10,84% |
8,16% |
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CD Puro² |
1,19% |
1,28% |
10,88% |
11,77% |
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RealizePrev² |
1,19% |
1,28% |
10,96% |
11,77% |
Cenário econômico
A economia brasileira manteve trajetória alinhada ao cenário esperado pelo Copom, com sinais de desaceleração da atividade e melhora na composição da inflação. As expectativas inflacionárias seguem em queda, embora ainda em níveis elevados, o que sustenta a postura cautelosa da política monetária.
No campo externo, houve redução das tensões diplomáticas com os Estados Unidos, mas sem efeitos práticos até o momento. No âmbito fiscal, o governo enfrenta dificuldades para recompor receitas após a rejeição da MP 1303, com baixa articulação no Congresso e perspectiva limitada de avanços no curto prazo.
Nos EUA, o mês foi marcado pelo impacto do shutdown e pelo atraso na divulgação de dados oficiais, embora indicadores alternativos apontem continuidade da moderação no mercado de trabalho. A inflação surpreendeu para baixo, sobretudo devido à desaceleração dos aluguéis, levando a revisões negativas nas projeções inflacionárias. O Federal Reserve cortou juros em 25 pontos-base, conforme esperado, mas o discurso mais duro do presidente da instituição resultou em abertura das curvas de juros e fortalecimento do dólar.
A Zona do Euro apresentou indicadores acima das expectativas, com aceleração do PIB no terceiro trimestre e inflação em linha com as projeções. O núcleo da inflação permaneceu estável em 2,4% ao ano, reforçando a percepção de resiliência da atividade. Diante desse cenário, o BCE manteve as taxas de juros inalteradas, adotando postura cautelosa, porém mais confiante na recuperação gradual do bloco. No Reino Unido, porém, os sinais foram mais fracos.
Já na China, as tensões comerciais ganharam força no início do mês após ameaças de tarifas adicionais por parte dos Estados Unidos, em resposta a restrições chinesas sobre terras raras. O movimento elevou a aversão ao risco global. No entanto, uma reunião entre os líderes dos dois países resultou em um acordo que reduziu tarifas sobre produtos chineses e levou a China a suspender restrições às exportações e ampliar compras de soja americana, acalmando os mercados.
Fonte: Fachesf, em 19.11.2025.