
O Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado do Rio de Janeiro (Sincor-RJ) realizou, na última quinta-feira (27), a primeira edição do ChoppSeg, uma confraternização especial de fim de ano que ocorreu simultaneamente em seis regiões do estado, reunindo corretores de seguros, seguradoras parceiras e lideranças locais em um grande momento de união e celebração.
Os encontros aconteceram na Cidade do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense, Região Central (Niterói), Região Serrana, Sul Fluminense e Norte Fluminense, fortalecendo a presença regional do Sincor-RJ e reforçando o compromisso de estar próximo de toda a categoria.
Com clima leve, integração entre os participantes e a caneca oficial do evento, o ChoppSeg marcou o encerramento das atividades de 2025 e consolidou mais um importante movimento de aproximação entre o sindicato e os profissionais do mercado.
Segundo o Presidente do Sincor-RJ, Ricardo Garrido, o sucesso da ação demonstra o quanto a categoria valoriza espaços de convivência e troca:
“Encerramos o ano celebrando juntos. Estar simultaneamente em todas as regiões, reforça a nossa missão de fortalecer o Corretor de Seguros e estreitar ainda mais os laços com o mercado.”
Delegados Sindicais, Diretores e Representantes das Seguradoras também destacaram a importância do evento para fortalecer parcerias e renovar o fôlego para 2026. O ChoppSeg consolida-se como uma ação que aproxima, valoriza e reconhece o trabalho dos Corretores de Seguros no estado.
Com grande adesão e excelente repercussão, o Sincor-RJ encerra 2025 celebrando conquistas, união e o compromisso de continuar trabalhando pelo desenvolvimento do mercado de seguros fluminense.

I Fórum de Previsão de Riscos Climáticos destaca integração entre ciência, tecnologia e mercado para enfrentar eventos extremos
Evento com curadoria MeteoIA reuniu especialistas e lideranças em São Paulo, marcando novo capítulo para a adaptação climática no Brasil

Painel 3 reúne representantes de algumas das empresas clientes da MeteoIA.
Na foto estão ainda os diretores Daniel Protasio, Thomás Martin e Gabriel Perez.
O I Fórum de Previsão de Riscos Climáticos, realizado em 25 de novembro no Hub Green Sampa, em São Paulo, consolidou-se como um marco na discussão nacional sobre como ciência, dados e tecnologia podem transformar a gestão de riscos climáticos. Organizado pela MeteoIA, com o apoio da ADESAMPA (Agência São Paulo de Desenvolvimento) e da ABGR (Associação Brasileira de Gerência de Riscos), o evento reuniu pesquisadores, gestores públicos, executivos, especialistas em infraestrutura e representantes do mercado de seguros para debater caminhos que permitam antecipar, mitigar e responder aos impactos crescentes dos eventos extremos.
Logo na abertura, a MeteoIA reforçou o caráter simbólico de realizar o encontro no espaço onde começou sua trajetória em 2017, então uma incubada do programa Green Sampa. “Este evento foi idealizado para estimular a reflexão sobre a resiliência climática e apresentar estudos científicos que buscam antecipar e mensurar os impactos financeiros e sociais dos eventos climáticos severos”, destacou o diretor Comercial da MeteoIA, Daniel Protasio.
A diretora da ADESAMPA, Musa Miranda, reforçou a relevância do espaço para o ecossistema de inovação da cidade. “É um tema tão importante que hoje é uma necessidade. Para nós, é uma grande honra receber vocês em um espaço tão simbólico para o empreendedorismo sustentável”, afirmou.
Durante a contextualização inicial, Protasio reforçou que eventos extremos deixaram de ser exceções. O mundo perdeu US$ 202 milhões por dia entre 1970 e 2019 em desastres climáticos; o número de desastres aumentou mais de 80% em vinte anos, afetando mais de 100 milhões de pessoas por ano; e, no Brasil, entre 2014 e 2023, foram R$ 421 bilhões em danos materiais.
Além disso, destacou o caráter econômico da adaptação: “Cada R$ 1 não investido hoje em adaptação custará de R$ 4 a R$ 7 nos próximos anos. O alerta baseado em dados é claro: o clima já mudou e o custo da inação é alto”, afirmou.
Observações de desastres e cálculos de riscos
O primeiro painel abordou como transformar dados em métricas e modelos que orientam prevenção, resposta e políticas públicas. Dr. Thomas Martin, cofundador da MeteoIA e PhD em Ciências Atmosféricas, mediou o painel e ressaltou o simbolismo do local: “É realmente muito emblemático estar aqui, porque este edifício era um antigo lixão. Hoje, ele representa inovação e soluções para problemas que antes agravava”, afirmou.
Francinelli Francisco, doutoranda em Ciências Ambientais e pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), por meio do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), apresentou a Plataforma AdaptaBrasil, mostrando a estrutura de indicadores de risco e sua aplicação no planejamento público. Em sua fala, destacou: “A capacidade adaptativa é o único fator inverso ao risco. Quanto maior ela é, menor tende a ser o risco e é por aí que começa qualquer processo de adaptação”. Ela reforçou a urgência do tema: “Os eventos estão cada vez mais frequentes e mais intensos. O primeiro passo é entender esses riscos e onde eles ocorrem para planejarmos ações eficazes”.
Gustavo Bourdot Back, especialista em Engenharia Geotécnica e Defesa Civil do CEPED/UFSC (Centro de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Defesa Civil da Universidade Federal de Santa Catarina), enfatizou desafios estruturais no registro de desastres, ao apresentar o Atlas de Desastres. “Uma concessionária registra um evento de um jeito, outra registra de outro. Falta padronização e isso afeta tudo: modelagem, prevenção e planejamento territorial”, apontou. Ele reforçou que a qualidade dos dados é a base de qualquer estratégia: “Se o registro não é uniforme, a decisão também não será”.
Ao fechar o painel, Thomás Martin sintetizou a mensagem central: “Sem dados de qualidade, não há cálculo de risco confiável. A integração entre academia, municípios e sistemas de defesa civil é urgente para reduzir vulnerabilidades”.
Inteligência artificial aplicada na previsão de riscos climáticos
O segundo painel apresentou como algoritmos avançados elevam a precisão dos modelos e ampliam a capacidade de antecipação. O painel foi mediado por Dr. Gabriel Perez, cofundador da MeteoIA e PhD em Ciências do Clima, que relembrou a evolução tecnológica: “Quando comecei meu mestrado em 2016, o uso de IA para previsão ainda era desacreditado. Hoje, treinamos modelos que prevêem ameaças climáticas de curto e longo prazo com precisão inédita”.
Paola Bueno, doutoranda em Ciências Atmosféricas, pesquisadora do Grupo de Estudos Climáticos (GrEC) do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP), especialista em previsões sazonais e sub-sazonais, apresentou ganhos recentes no uso de machine learning. “A IA consegue aprender padrões que antes eram impossíveis de captar nos modelos tradicionais. Isso amplia a previsibilidade e melhora a tomada de decisão meses à frente”, declarou.
O pesquisador Elton Escobar, pós-doutorando do CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), trouxe a perspectiva operacional do monitoramento em tempo real. “O grande desafio agora é a previsão contínua, com um único sistema capaz de capturar desde as próximas horas até as tendências de longo prazo”, explicou. Elton também destacou a dificuldade dos eventos inéditos: “Precisamos prever fenômenos fora do domínio histórico. Esse é o limite atual e onde a IA tem enorme potencial”.
Os três convergiram ao lembrar episódios recentes de São Sebastião e Rio Grande do Sul: “Nenhum modelo físico ou algorítmico conseguiu antecipar a magnitude total do que aconteceu. Isso mostra como precisamos evoluir para prever o imprevisível”, resumiu Gabriel Perez.
Previsão para ação: inteligência preditiva contra mudanças climáticas
O terceiro e último painel mostrou como setores estratégicos já utilizam dados climáticos para reduzir riscos, proteger ativos e tomar decisões. Mediado por Márcia Ribeiro, diretora de Riscos e Empreendedorismo da ABGR (Associação Brasileira de Gerência de Riscos), o painel reuniu infraestrutura, construção civil e seguros. Ao abrir o debate, Márcia afirmou: “Aqui é a prática. Estamos falando de quem usa esses dados para proteger vidas, ativos e operações”.
Mariana Bosso, gerente de Capex (investimentos) e Ativos do Grupo Arteris, apresentou o uso intensivo das previsões da MeteoIA: “Nossos ativos rodoviários precisam funcionar independentemente do tempo. As previsões nos permitem agir antes: fechar faixas, emitir alertas, planejar obras e priorizar os taludes mais sensíveis”, explicou.
Eduardo Galeskas, gerente de Sustentabilidade da incorporadora Mitre Realty, trouxe os riscos da construção em altura: “Cair um material de um prédio de 40 andares vira uma arma. Com previsões de vento e chuva, conseguimos planejar fases críticas da obra e reduzir riscos para trabalhadores e para a cidade”, afirmou.
Raidel Báez Prieto, especialista em Riscos Climáticos e Seguros Paramétricos da Howden Re Brasil, destacou o desafio técnico do setor: “Paramétricos exigem simplicidade para o cliente final e complexidade suficiente para resseguradoras internacionais auditarem. Isso só é possível com dados sólidos, inteligência artificial e rigor estatístico”, explicou.
Ciência, mercado e gestão pública em um mesmo caminho
No encerramento, Gabriel Perez reforçou a missão da MeteoIA:
“Estamos tentando construir uma ponte entre academia e mercado. Sem essa conexão, soluções não chegam onde precisam chegar”, afirmou.
Thomas Martin agradeceu aos parceiros e lembrou a trajetória da empresa: “Criar tecnologia brasileira, fomentar ecossistemas de adaptação e prevenção… esse sempre foi o sonho. E hoje vemos isso ganhando forma”.
A conclusão dos sócios sintetizou o espírito do evento: “O Brasil já tem ciência, tecnologia e especialistas. Agora precisa usar. A integração entre academia e mercado é indispensável e começou a se fortalecer aqui”.
O encontro terminou com um convite coletivo: transformar conhecimento em ação e acelerar a construção de uma sociedade mais segura, resiliente e preparada para os eventos extremos que já fazem parte do nosso cotidiano.
Allianz Seguros se destaca pela excelência no atendimento ao cliente no Experience Awards
Premiação certificou empresas que entregam as melhores experiências, de acordo com os próprios consumidores

Maria Clara Ramos, diretora executiva de Transformação, Estratégia e Marketing da Allianz (à direita),
recebe o prêmio Experience Awards 2025 / Crédito: divulgação
A Allianz Seguros foi destacada como uma das marcas brasileiras referência em experiência do cliente pelo prêmio Experience Awards 2025, promovido pela SoluCX, em parceria com Gouvea Experience e Sobre XP. Para determinar os vencedores, a premiação analisou 12 marcas na categoria “Seguros Automotivos” e 21 em “Seguros Pessoais”. A companhia foi reconhecida em ambas.
“Estamos muito honrados com esse reconhecimento, que reflete a dedicação de toda a equipe em oferecer soluções inovadoras e simplificadas aos nossos parceiros e clientes”, destaca Maria Clara Ramos, diretora executiva de Transformação, Estratégia e Marketing da Allianz Seguros. “A personalização do atendimento, combinada com uma abordagem humanizada e ágil, é essencial para proporcionar uma experiência diferenciada. Dessa forma, fortalecemos nossa conexão com o propósito da empresa e construímos uma relação de confiança com o nosso público”, conclui.
Metodologia
A premiação é definida com base em uma pesquisa de satisfação conduzida pela SoluCX, utilizando algoritmo próprio. O levantamento segue o modelo NPS (Net Promoter Score) em formato double-blind, no qual o entrevistado e o pesquisador desconhecem a marca avaliada. Segundo a empresa, o estudo é realizado em um painel com mais de um milhão de consumidores finais.
A certificação é concedida às marcas que atingem dois critérios: Share of Experience (conhecimento/participação da marca) e NPS de Percepção acima da média do segmento, que ganham o selo “Cliente Recomenda”.
Experience Awards 2025
Na edição 2025 do Prêmio Experience Awards, foram avaliadas pelos consumidores mais de 1,2 mil marcas, em setores como varejo, indústria, mobilidade, financeiro, saúde, educação, seguros, telecom e utilities. Ao todo, foram 72 categorias com mais de 500 empresas certificadas.
Fonte: ENS, em 01.12.2025.