Os termos estão relacionados ao Código de Negociação e ao Código de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros
Firmamos dois Termos de Compromisso (TCs) com instituições que voluntariamente seguem nosso Código de Regulação e Melhores Práticas para Negociação de Instrumentos Financeiros (Código de Negociação) e o Código de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros (Código de AGRT). Todas as orientações, TCs e penalidades enviadas pela Associação às instituições estão disponíveis aqui.
No âmbito do Código de Negociação, a Genial Institucional assumiu compromissos após a identificação de, entre outros pontos detalhados na ementa, possíveis ocorrências de registros de operações em mercado secundário em data posterior à negociação dos ativos. Entre as medidas acordadas estão a revisão de políticas e manuais internos, o monitoramento mensal da tempestividade dos registros e o reforço no processo de capacitação dos funcionários envolvidos nas operações.
Já no TC firmado com base no Código de AGRT, a Tercon Investimentos comprometeu-se a aprimorar seus controles de análise e acompanhamento de risco de crédito. Entre as ações previstas estão a contratação de consultoria especializada, a revisão dos procedimentos de análise e monitoramento de risco de crédito, a ampliação do escopo do comitê de crédito e a realização de auditoria externa.
Além das medidas, cada instituição fará uma contribuição financeira destinada a custear eventos e ações educacionais promovidos pela Associação: R$ 390 mil pela Genial e R$ 215 mil pela Tercon.
Confira os termos:
*Os Termos de Compromisso firmados não importam em confissão quanto à matéria de fato, nem reconhecimento da irregularidade das condutas.
Selic deve ser reduzida para 14,75% em janeiro de 2026, projeta Grupo Consultivo Macroeconômico
Na visão dos economistas, a taxa básica de juros deve fechar o ano que vem em 12%
O nosso Grupo Consultivo Macroeconômico projeta que a Selic será reduzida em 0,25 ponto percentual, para 14,75% ao ano, em janeiro de 2026. Os economistas projetam que o Copom (Comitê de Política Monetária) vai manter a taxa básica de juros em 15% nas três últimas reuniões de 2025.
Para o próximo ano, a previsão é que a taxa diminua 0,50 ponto na reunião de março, e depois mais 0,75 ponto em maio. No encontro de junho, a Selic deve cair para 13% ao ano e se manter nesse patamar até setembro, quando deve recuar mais 0,25 ponto, movimento que deve ser seguido por novos cortes em novembro e dezembro para fechar o ano em 12%.
“Parte do grupo entende que o desaquecimento da economia dará insumos para o Banco Central reduzir a Selic em janeiro. Por outro lado, algumas casas argumentam que as expectativas para inflação ainda estão longe do centro da meta [3%] e que os juros devem ser mantidos no patamar mais elevado até que haja essa convergência”, explica Fernando Honorato, coordenador do nosso Grupo Macroeconômico.
A projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2025 caiu de 2,30% para 2,20%. As estimativas para a inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), foram reduzidas de 5% para 4,8%.
O câmbio deve fechar este ano a R$ 5,50, ante R$ 5,60 previsto anteriormente. “O dólar está se desvalorizando frente a outras moedas em meio às incertezas no mercado global e desaquecimento da economia norte-americana. Diante dessa conjuntura, há a possibilidade de o Fed [o banco central dos Estados Unidos] reduzir progressivamente a taxa de juros até o patamar em torno de 3% em 2026”, afirma Honorato.
Na análise da política fiscal, os economistas avaliam que a dívida bruta do setor público encerrará o ano em 79,80% do PIB. A estimativa para o déficit primário neste ano foi reduzida de 0,60% para 0,52% do PIB.
Todas as análises do nosso Grupo Consultivo Macroeconômico em breve serão disponibilizadas no Relatório Macroeconômico.
Sobre o Grupo Consultivo Macroeconômico
O Grupo Consultivo Macroeconômico é composto por 26 economistas de instituições associadas à Anbima. Eles se reúnem a cada 45 dias, em média, sempre na semana que antecede a reunião do Copom, para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.
Abertas as inscrições para a 21ª edição do Prêmio Anbima de Mercado de Capitais
Projetos de mestrado e doutorado nas áreas de Economia, Administração de Empresas e
Direito podem concorrer a bolsas em dinheiro
Estão abertas as inscrições para o Prêmio ANBIMA de Mercado de Capitais, que chega à 21ª edição em 2025. Serão reconhecidos projetos acadêmicos nas áreas de Economia, Administração de Empresas e Direito, com temas relevantes para o desenvolvimento do mercado de capitais e da intermediação financeira no Brasil.
Duas dissertações de mestrado serão premiadas com uma bolsa de R$ 23,8 mil cada, e uma tese de doutorado receberá R$ 47,6 mil. Os trabalhos devem ser cadastrados até 31 de outubro.
Inscreva-se no Prêmio ANBIMA de Mercado de Capitais
Cada candidato ou candidata pode apresentar apenas um projeto e deve estar matriculado em instituição com programas de mestrado ou doutorado reconhecidos pelo Ministério da Educação, além de atender às demais condições previstas no regulamento.
Os trabalhos serão avaliados por uma comissão nomeada pelo IEPE/CdG (Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças). A divulgação dos projetos vencedores será feita aqui no site da ANBIMA até o dia 21 de dezembro de 2025.
Fonte: Anbima, em 15.09.2025.