Simulação com as instituições dealers Demab está programada para o dia 19 de novembro
No dia 19 de novembro, o sistema Selic realizará testes de uma solução que permitirá o lançamento automatizado das solicitações de operações compromissadas conjugadas.
Estas operações, realizadas pelo Banco Central com instituições dealers, combinam dois movimentos simultâneos: venda de títulos com compromisso de recompra e compra de títulos com compromisso de revenda.
A nova funcionalidade eliminará a necessidade de confirmação manual dos pedidos de empréstimo de títulos, trazendo mais agilidade e segurança às negociações realizadas no módulo Ofpub/Ofdealers.
A simulação no dia 19 será feita com um grupo seleto de instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central do Brasil para atuar diretamente com o Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab).
Após a fase de testes, a ferramenta ficará disponível no portal Selic, no menu Ofpub/Ofdealers > Empréstimo de Títulos.
Mais informações sobre a novidade podem ser consultadas nos Informes Selic 070/2025 e 056/2025.
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Saiba mais sobre o Selic
O Selic é uma infraestrutura do mercado financeiro que opera como depositária central e sistema de liquidação dos títulos públicos federais. Além disso, faz o processamento de leilões de títulos e operações compromissadas, acolhe depósitos voluntários e efetua o cálculo diário da taxa Selic, entre outros serviços. É administrado pelo Demab (Departamento de Operações do Mercado Aberto) do Banco Central, com apoio da ANBIMA, há 45 anos.
Conheça nossa página especial sobre o Selic
Equivalência entre certificações: o que muda com a chegada das novas CPA, C-Pro R e C-Pro I
Novas certificações da Anbima trazem mudanças nos acordos de equivalência com instituições parceiras.
Com a chegada das novas certificações de distribuição a partir de 2026, os acordos de equivalência que mantemos com outras instituições do mercado também passarão por atualizações. A maioria das parcerias será mantida, outras estão em revisão, e há novidades importantes, como o acordo com a EFPA (Associação Europeia de Planejamento Financeiro).
Fique por dentro sobre as novas CPA, C-Pro R e C-Pro I
O que muda nas equivalências
A reformulação das nossas certificações de distribuição (as novas CPA, C-Pro R e C-Pro I em substituição às atuais CPA-10, CPA-20 e CEA) exige atenção dos profissionais que atuam com base em certificações obtidas fora da Anbima. Os critérios técnicos também foram atualizados e os pedidos de equivalência continuam sendo avaliados caso a caso.
Atualmente, temos acordos com as principais instituições que certificam profissionais do mercado financeiro, de duas formas:
Equivalência de certificação: o profissional apresenta uma certificação reconhecida por acordo e recebe a certificação da Anbima correspondente, sem precisar fazer prova.
Equivalência de atividade: o profissional apresenta uma certificação que cobre atividades equivalentes às da Anbima e pode atuar no mercado sem precisar da nossa certificação. Nesse caso, não recebe uma nova certificação, mas tem autorização para exercer a atividade.
Saiba quais certificações e atividades contarão com equivalência reconhecida em 2026:
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Instituição |
Certificação |
Tipo de equivalência |
Termos do acordo |
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Planejar |
CFP® (Certified Financial Planner) |
Atividade |
Equivalência da CPA, C-Pro R e C-Pro I para quem tem CFP |
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EFPA (Europa) |
EIP (European Investment Practitioner) |
Certificação |
Acordo bilateral com exigência de curso de nivelamento vigente a partir de 2026 |
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CFA Institute |
CFA® (Chartered Financial Analyst) |
Certificação |
CFA permite obtenção de CFG e CGA da Anbima sem prova |
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CAIA Association |
CAIA® (Chartered Alternative Investment Analyst) |
Certificação |
CAIA permite obtenção de CFG e CGE da Anbima sem prova |
A equivalência entre a CPA e o PQO (Programa de Qualificação Operacional) da B3 ainda está em negociação, assim como o diálogo sobre a equivalência de atividades da AAI (Agente Autônomo de Investimentos) da Ancord com a C-Pro R.
Por que temos equivalências?
As equivalências existem para facilitar a mobilidade profissional e reconhecer competências já adquiridas por quem atua no mercado financeiro. Elas ajudam a evitar duplicidade de certificações e promovem o alinhamento entre padrões técnicos nacionais e internacionais, fortalecendo a atuação dos profissionais em diferentes contextos e jurisdições.
Em caso de dúvidas, entre em contato por meio de nosso formulário.
ANBIMA em Ação
Essa iniciativa integra a agenda de serviços do ANBIMA em Ação, conjunto das principais iniciativas da Associação para este e o próximo ano. Esse planejamento foi elaborado a partir de uma ampla consulta aos associados da ANBIMA, às instituições parceiras, aos reguladores e às lideranças da associação, resultando em três grandes agendas de trabalho: Agenda de Desenvolvimento de Mercado, Agenda de Serviços e Agenda Estruturante. Confira cada uma delas aqui.
Mercado de capitais registra em outubro maior volume mensal de ofertas no ano
Com os R$ 89,9 bilhões contabilizados, as emissões no acumulado de 2025 chegaram a R$ 618,8 bilhões, de acordo com os dados da Anbima
As ofertas no mercado de capitais somaram R$ 89,9 bilhões em outubro, o maior volume mensal do ano, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). O montante levou o acumulado dos dez primeiros meses de 2025 a R$ 618,8 bilhões, com uma queda de 3,2% na comparação com o mesmo intervalo em 2024.
As debêntures também atingiram em outubro o maior valor mensal do ano, R$ 59,4 bilhões, e no acumulado de 2025 totalizaram R$ 376,9 bilhões, apenas 1,2% abaixo do patamar contabilizado no mesmo período de 2024. A maior parte dos recursos captados foram destinados para investimentos em infraestrutura (36,1%) e pagamento de dívidas (27,2%). O prazo médio dos papéis alcançou 8,0 anos.
+ Confira todos os resultados no Boletim de Mercado de Capitais
Já as notas comerciais, criadas para facilitar o acesso ao mercado de capitais com emissões menos burocráticas, bateram recorde, totalizando R$ 42,5 bilhões nos dez primeiros meses do ano, com uma expansão de 13,0% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
“A renda fixa continua se destacando em um ambiente com taxa de juros em um patamar elevado e a análise do resultado por instrumento mostra como é importante ter um amplo leque de opções para as empresas de diversos portes que buscam o mercado de capitais”, afirma Guilherme Maranhão, nosso presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais.
Securitização
Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) também chegaram a um patamar inédito para o período, com as companhias levantando R$ 71,2 bilhões, 20,3% acima do registrado nos primeiros dez meses de 2024.
Ainda entre os instrumentos de securitização, os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) somaram R$ 37,2 bilhões em 2025, apresentando uma redução de 27,0%. Os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), por sua vez, registraram R$ 32,9 bilhões em ofertas no acumulado, com aumento de 3,6% no confronto com o mesmo intervalo do ano passado.
As CPR-Fs (Cédulas de Produto Rural Financeira), título de crédito do agronegócio criado para viabilizar a antecipação de recursos financeiros por produtores rurais, registraram emissões pelo terceiro mês seguido, somando R$ 4,3 bilhões em 2025.
No segmento de títulos híbridos, os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliários) chegaram a R$ 42,9 bilhões no acumulado de 2025, o maior patamar no acumulado de janeiro a outubro na série histórica, com aumento de 6,0%. Já os Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) somaram R$ 4,5 bilhões, com um acréscimo de 39,8%.
Na renda variável, outubro registrou o sétimo mês de operações de follow-on em 2025, totalizando R$ 4,5 bilhões no ano.
Mercado externo
As emissões de renda fixa no mercado externo atingiram US$ 31,1 bilhões no acumulado entre janeiro e outubro, superando em 54,6% o volume contabilizado em 2024 inteiro. A maior fatia dos recursos foi captada pelas empresas (61,0%), seguido pela República (27,1%) e pelas instituições financeiras (11,9%).
Na análise do perfil dos prazos, os papéis com vencimento de 6 a 10 anos tiveram a maior participação, com 39,8% do total.
Fonte: Anbima, em 13.11.2025.