Em encontro no Sindseg-RS, presidente da CNseg falou a corretores e executivos do setor
Apesar dos 240% de crescimento do mercado segurador brasileiro entre 2003 e 2013, ainda há muito espaço a ser conquistado, principalmente nas classes C e D, afirmou o presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, em encontro com corretores e executivos do ramo, promovido pelo Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindseg-RS), em 2 de setembro, no Hotel DeVille, em Porto Alegre.
Segundo Rossi, atualmente, no País, ainda há 140 milhões de pessoas sem seguro de vida ou plano de saúde, 170 milhões sem seguro dental, 35 milhões de carros sem seguros, 50 milhões de residências sem seguro contra roubo ou incêndio e 3 milhões de empresas sem seguro empresarial. E se os números absolutos de brasileiros sem seguro são altos, os relativos, também, já que em países com alta qualidade de vida, o consumo de seguros é proporcionalmente muito mais alto. "Somos o 44º do mundo no ranking de prêmios de consumo per capita", afirmou Rossi.
Além das classes C e D, outro grupo na mira do mercado são os jovens, que representam para os corretores e seguradoras um novo desafio, já que, segundo Rossi, devido às inovações tecnológicas e de mobilidade, essa nova geração comunica-se de forma diferente, além de possuir outras características particulares.
Mas, apesar de reconhecer que o mercado ainda precisa expandir muito, as projeções são bastante positivas. Se há dez anos estávamos na 21ª posição no ranking de prêmios gerais do setor, atualmente estamos na 12ª.
E por conta de sua missão de atuar pelo desenvolvimento do mercado segurador, Marco Antônio Rossi revelou que, entre as demandas da Confederação junto à Susep e o Ministério da Fazenda estão a simplificação do processo de contratação de seguros, a autorização para criação de novos produtos e uma legislação que auxilie o setor a aplicar melhor seus recursos.
Fonte: CNseg, em 04.09.2014.