A oitava edição do estudo “A governança corporativa e o mercado de capitais brasileiro”, realizado pela KPMG no Brasil, mostra que um número cada vez maior de empresas listadas nos níveis diferenciados de governança da BM&FBovespa está aprimorando as boas práticas de governança. Dentre os pontos que destacam esta tendência estão um crescimento contínuo no número de comitês para suporte ao Conselho de Administração; mais empresas com Conselho Fiscal instalado e atuando de modo permanente; aumento no número de Conselhos de Administração que recebem remuneração variável; crescimento relevante no valor médio de seguro D&O contratado pelas empresas; e maior preocupação com o gerenciamento de riscos. Os dados do estudo foram apurados com base em 232 Formulários de Referência das empresas abertas no Novo Mercado, Níveis 1 e 2 e as 50 mais negociadas do segmento Tradicional da BM&FBovespa.
“Constatamos, nessa edição da pesquisa, um aumento no número de empresas que quer se aprimorar na busca pelas melhores práticas de governança corporativa, abrangendo a transparência, a prestação de contas, a equidade e a responsabilidade corporativa. Isso é sinal de maior profissionalização por parte delas e, logo, um aumento na competitividade”, afirma Sidney Ito, sócio-líder da área de Risk Consulting da KPMG no Brasil e líder do ACI - Audit Committee Institute, responsável pelo estudo.
Inovações
Com o objetivo de tornar o estudo mais completo, foram inseridas informações adicionais nesta edição da pesquisa. Dentre elas, estão a existência de relações familiares entre membros do Conselho de Administração e/ou Diretoria Executiva, as práticas de divulgação de política de dividendos e o percentual de mulheres nos Conselhos de Administração. Neste último item, o segmento tradicional foi o que apresentou a maior porcentagem de mulheres na composição dos Conselhos, com 8%, seguido por N2 (7%) e N1 e Novo Mercado (5%).
Destaques
Conselhos de Administração: os cargos de presidente do Conselho de Administração e CEO já são ocupados por profissionais distintos em 84% das empresas analisadas
Comitês do Conselho de Administração: destaque para o crescimento de Comitês de Risco (24 para 37 empresas), de Recursos Humanos (32 para 48), e Finanças/Investimentos (36 para 50).
Conselho Fiscal: Crescimento na porcentagem de empresas com Conselho Fiscal Instalado. Destaque para as empresas N1, que passaram de 85%, em 2012, para 94%, em 2013; e as do segmento Tradicional, crescendo de 66% para 76% no mesmo intervalo.
Código de ética e conduta: 100% das empresas dos níveis diferenciados de governança (Novo Mercado, N2 e N1) já possuem um código de ética e conduta em conformidade com as novas regras de listagem da BM&F Bovespa. No segmento tradicional, 56% das empresas publicaram esse documento.
Gerenciamento de risco: Cerca de 43% das empresas possuem uma área específica de gerenciamento de risco, contra 40% em 2012.
Auditoria interna: 55% das empresas contam com esta função, enquanto em 2012 o percentual ficou em 45%.
“As diversas notícias sobre empresas envolvidas em fraudes ou erros contábeis ou na condução dos negócios reforçam a importância de uma estrutura eficaz de gerenciamento de riscos, uma cultura de negócios baseada na ética e conduta e a necessidade de um ambiente efetivo de controles internos”, analisa Ito.
Para ter acesso ao estudo completo, visite o link https://www.kpmg.com/BR/PT/Estudos_Analises/artigosepublicacoes/Paginas/A-Governanca-Corporativa-e-o-Mercado-Capitais.aspx
Sobre a KPMG
A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory presente em 156 países, com 152.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative ("KPMG International"), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.
No Brasil, a organização conta com aproximadamente 4 mil profissionais distribuídos em 22 cidades de 13 Estados e Distrito Federal.
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