Por Jorge Wahl
O IDG II ( Indicadores de Desempenho e Gestão) contará no primeiro semestre de 2016 com as rentabilidades por planos e segmentos, informa Fabiano Maciel, Coordenador da Comissão Técnica Nacional do IDG II. Essas informações, calculadas de forma automática, facilitarão para as entidades compararem seu desempenho ao do sistema como um todo, ou com aquelas do mesmo porte, patrimônio ou número de participantes, dentre outras características possíveis de filtragem. A comparabilidade, aliás, é uma das maiores virtudes das informações disponibilizadas pelo IDG II, permitindo assim que as EFPCs cotejem os seus resultados. Isso sem comprometer a confidencialidade das informações de cada entidade.
O cálculo da rentabilidade, focado no fluxo financeiro, já se beneficia do trabalho realizado pela CTN no ano passado, no sentido de se calcular as rentabilidades correlacionando os dados contábeis à estrutura da Resolução CMN 3.792. Outro passo dado é o maior grau de automatismo na introdução dos dados no sistema.
Novos indicadores - A outra novidade com que a CTN IDG II trabalha, além das informações de rentabilidade, é a construção de indicadores atuariais. Mas essa é uma tarefa que se encontra no seu início, de modo que os seus resultados talvez só venham a se mostrar em 2017. Esse novo desafio conta com a parceria da CTN de Atuária e da consultoria Rodarte Nogueira.
Mas, diz Fabiano, há outra missão em curso, esta mais antiga e julgada da maior importância. É a de divulgar o IDG II, que hoje já é utilizado pela metade do quadro associativo. Só que a outra metade que ainda não se inscreveu precisa ser alertada para o que está perdendo por não usar, até mesmo por ser uma ferramenta de fácil operação, rica de informações e sem ônus.
Para ampliar esse público no ano passado foi produzido um folder de divulgação, publicado artigo na revista Fundos de Pensão, feita exposição em evento da Ancep (Associação Nacional de Contabilistas de Entidades de Previdência) e no 36º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão e também desenvolvido um esforço de integração junto praticamente a todas as comissões técnicas nacionais da Abrapp.
Ao mesmo tempo em que este ano o IDG II teve a sua base de dados ampliada através do acesso aos números da Previc, mediante convênio com a autarquia. Um avanço e tanto, a ponto de a importância com que as informações fluem ter sido um dos pontos da conversa mantida pelo titular da Previc, Carlos de Paula, e o Presidente da Abrapp, José Ribeiro Pena Neto, na última quinta-feira (19).
Fonte: Diário dos Fundos de Pensão, em 25.11.2015.