Representantes concederam entrevista ao GLOBO
Por Daiane Costa
Joana Cruz, advogada especialista em Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Pedro Ramos, diretor da Abramge e Marcio Serôa de Araujo Coriolano, presidente da FenaSaúde, falaram ao GLOBO sobre os desafios e gargalos do setor de saúde suplementar.
1. Como você avalia o sistema de Saúde Suplementar do país?
Idec - Para começar, não se trata de saúde suplementar, porque suplementaridade pressupõe ir além do SUS. E os planos cobrem menos procedimentos que o sistema público. Temos um descompasso entre os direitos previstos por lei e o que é praticado pelos planos. E temos uma regulamentação que não contempla esses direitos.
Abramge - O compromisso é com o aperfeiçoamento contínuo dos processos e procedimentos focados na qualidade do atendimento.
FenaSaúde - O setor é um dos mais importantes na atualidade. Beneficia a sociedade com mais de R$ 100 bilhões ao ano, em pagamentos de internações clínicas e cirúrgicas, terapias de toda ordem, exames, consultas médicas. Mais de 26% da população brasileira são de usuários de planos médicos privados – e mais de 11% são beneficiários de planos exclusivamente odontológicos. Os planos de saúde são responsáveis por aproximadamente 90% do atendimento dos hospitais brasileiros.
Fonte: O Globo, em 18.10.2015.