A Gazeta Mercantil publicou, nesta terça-feira (21/10), a matéria “Trilhão em ativos, milhões em impacto: previdência complementar ganha força e pode redefinir o modelo social brasileiro”, que destaca o crescimento e a relevância do sistema. A publicação ressalta a rentabilidade acima da meta e o volume de ativos equivalente a 11% do PIB nacional, além de contar com entrevistas de Devanir Silva, Diretor-Presidente da Abrapp, e Denise Maidanchen, CEO da Quanta Previdência e Vice-Diretora da Abrapp. Confira trecho da matéria:
Em meio aos desafios de sustentabilidade da Previdência Social brasileira, o sistema de Previdência Complementar Fechada (EFPC) tem se consolidado como um dos principais pilares da poupança de longo prazo no país. No primeiro semestre de 2025, o setor registrou rentabilidade média de 6,48% – superando a meta atuarial de 5,1% e os principais índices de referência, como o CDI (6,27%) e o Ibovespa (6,01%). Os ativos totais ultrapassaram R$ 1,33 trilhão, o equivalente a 11% do PIB nacional.
Esse desempenho reforça a importância da previdência complementar como alternativa diante das limitações do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), que enfrenta pressão fiscal crescente e desafios demográficos. Enquanto o RGPS garante uma cobertura básica, especialmente para trabalhadores da iniciativa privada, a previdência complementar oferece segurança adicional e contribui diretamente para o financiamento da economia.
“Mais do que proteger aposentadorias, as EFPCs são investidores de longo prazo e desempenham um papel essencial na formação da poupança nacional”, afirma Devanir Silva, diretor-presidente da Abrapp.
A matéria também ressalta que as EFPC, especialmente aquelas com planos instituídos, vêm ganhando espaço com propostas mais acessíveis, taxas reduzidas e foco no longo prazo. Segundo dados do Ministério da Previdência, em 2024, das cerca de R$ 98 bilhões pagos em benefícios pela previdência complementar, 95% foram desembolsados por EFPC. A publicação traz como exemplo a Quanta Previdência, confira a seguir:
Enquanto os planos abertos dos bancos operam com taxas médias de 1,3% ao ano, a Quanta, como exemplo, oferece planos com custos entre 0,25% e 0,48%. “A eficiência do modelo está na robustez da gestão de investimentos e no compromisso com o futuro dos participantes, o que permite ganhos de escala e políticas alinhadas ao interesse coletivo, não ao lucro”, afirma Denise Maidanchen, CEO da Quanta Previdência e vice-diretora da Abrapp.
A entidade já soma 214 mil participantes ativos e 1.140 beneficiários em recebimento, operando planos como o Precaver (Unicred), Prevcoop (Sistema Ailos) e Cooprev (associações e empresas). A capilaridade do cooperativismo tem sido um dos motores do crescimento.
Clique aqui para acessar a matéria na íntegra.
Fonte: Abrapp em Foco, em 21.10.2025.