A necessidade de obter retornos dos investimentos mais altos em relação à taxa de gestão está fazendo com que investidores institucionais estrangeiros optem por internalizar a gestão da maior parte de suas carteiras de investimentos.
Um dos que já fizeram esse movimento foi um fundo de Londres, o Pension Protection Fund. De acordo com a Pensions and Investments (P&I), a primeira carteira a ser internalizada é a de ALM. O objetivo do fundo é transferir cerca de 25% desse portfólio para gestão interna. A carteira estava sob responsabilidade de gestores como BlackRock, Insight Investment Management, entre outros.
Os fundos de pensão do Canadá são os que mais aderiram a essa prática. O fundo dos professores de Ontário e o fundo dos servidores de Ontário possuem cerca de 80% e 88%, respectivamente, de ativos geridos internamente. Os fundos canadenses são considerados pioneiros nessa prática.
No Brasil, a Funcef optou recentemente por internalizar a gestão de ativos de renda variável indexados. Segundo a fundação, a decisão se deve a uma avaliação interna que concluiu que a medidas dos gestores da indústria não conseguem entregar o mandato pedido pelo fundo de pensão nessas carteiras.
Fonte: Investidor Institucional, em 29.06.2015.