Cláudia Ricaldoni, presidente da Anapar e expositora do painel dedicado ao tema “Sustentabilidade e a Estrutura de Regulação e Supervisão”, disse que “o sistema está morrendo por falta de novas adesões”, além de sofrer com problemas de regulação e falta de interlocução. Falta também planejamento estratégico, além do Estado estar deixando de cumprir adequadamente a atribuição de proteger os participantes.
É problema também, segundo ela, alterações do contrato previdenciário sem negociação prévia com os participantes. Tudo isso precisa ser repensado, disse Cláudia.
Quanto à composição de CNPC e CRPC, notou que há nesses colegiados representação de segmentos oficiais desligados das práticas e interesses da previdência.
Defendeu também um repensar geral das regras de governança, uma cultura de negociação e a certificação de processos.
Mostrou-se favorável ainda a um contrato previdenciário que tenha caráter coletivos e uma maior qualificação dos gestores.
“O sistema só estará preparado para a autorregulação quando houver equilíbrio de poder entre participantes e patrocinadores, respeito ao contrato previdenciário e incentivo ao entendimento e negociação”, concluiu Cláudia.
Fonte: Abrapp, em 08.10.2015.