
O final do ano costuma acelerar tudo. Compromissos, compras e expectativas se acumulam ao mesmo tempo em que o corpo e a mente pedem pausa. Nesse contexto, é comum que as escolhas financeiras sejam feitas no automático, e é justamente aí que surgem arrependimentos futuros.
Escolhas conscientes exigem algo raro na rotina atual: intenção. Significa parar, refletir por que estamos tomando determinada decisão. É consumo ou compensação? É planejamento ou impulso? É um desejo genuíno ou apenas resposta a estímulos externos?
O início de um novo ano é uma oportunidade simbólica e prática para mudar essa lógica. Não se trata de gastar menos por obrigação, mas de gastar melhor. Algumas perguntas simples ajudam a construir esse caminho:
Essa decisão me aproxima ou me afasta dos meus objetivos?
Estou escolhendo agora ou apenas reagindo?
O meu futuro agradeceria por essa escolha?
Construir uma relação mais saudável com o dinheiro passa por desacelerar. Por entender que escolhas feitas com calma tendem a ser mais duradouras, mais justas e mais alinhadas com a vida que se deseja construir.
Fonte: Fachesf, em 26.12.2025.