A expectativa de vida cresceu menos nos últimos quatro anos no Reino Unido, segundo estudo do Institute and Faculty of Actuaries' Continuous Mortality Investigation (CMI) e o que os especialistas agora se perguntam é se devem concentrar as suas análises nesse período mais recente ou continuar considerando que aquilo que realmente importa é a tendência de longo prazo, onde o que prevalece é um dramático aumento da esperança de vida.
O estudo, informa a Professional Pension, constatou que a expectativa de vida elevou-se em apenas quatro meses, entre 2011 e 2015.
Isto acontece depois de mais de uma década de aumentos dramáticos, com a expectativa de vida se elevando em três meses por ano entre 2000 e 2011.
Para o Presidente do CMI, Tim Gordon, “as seguradoras e fundos de pensão terão de decidir se esta experiência recente indica uma mudança fundamental nas tendências de redução da mortalidade ou, segunda hipótese, se é uma variação de curto prazo devido a influências como a gripe e invernos frios".
Em sua análise, os especialistas da Aon Hewitt advertiram as seguradoras e fundos de pensão de que devem tratar os dados mais recentes com cautela e se concentrar nas tendências de longo prazo.
Na Aon Hewitt acredita-se que 2015 tinha sido um "ano excepcionalmente favorável à mortalidade", com mais de 25.000 mortes a mais do que as esperadas 300 mil na Inglaterra e País de Gales, durante os seus primeiros sete meses. Algo atribuído em parte ao fato de a vacina da gripe deste inverno ter se mostrado menos eficaz do que o habitual.
Fonte: Diário dos Fundos de Pensão, em 30.09.2015.