Por Jorge Wahl
As 20 associadas reunidas na Comissão Técnica Nacional de Educação da Abrapp caminham na direção de criar o que, até esse momento, atende pelo nome de “Banco de Ações de Educação Previdenciária”. Os debates a respeito já começaram e, pela importância que o nosso sistema credita à sua missão educadora, é possível ter uma melhor ideia do comprometimento do grupo com a ideia.
A Comissão é uma das CTNs com maior número de integrantes, o que reforça ainda mais esse sentimento de importância que o sistema atribui ao tema educação, lembra o Diretor Nairam Félix de Barros.
O Banco, nos termos em que começa a ser discutido pelas associadas, virá para suprir as entidades de informações que não estão reunidas em um único lugar. “Como precisamos de referências e indicações de melhores práticas, julgamos que o Banco é uma forma de reuni-las”, resume a Coordenadora da CTN de Educação, Consuelo Simões Vecchiatti.
Ela estima que será possível contar com um projeto do banco até o final deste ano ou início de 2016. Entre as informações que seria mais importante reunir estariam a descrição o mais detalhada possível das ações de educação, seu público-alvo e indicadores de sua efetividade.
Há menos de 1 ano foi produzida uma pesquisa que desenhou um quadro bastante completo do que o sistema anda realizando em matéria de programas de educação financeira e previdenciária. Numa clara evidência do quanto o tema é visto como fundamental, quase a metade do quadro associativo respondeu às questões.
Mais de 60% da centena e meia de entidades que responderam pesquisa da Abrapp já possuem Programas de Educação Financeira e Previdenciária (PEFP).
Uma ampla maioria (88,16%) enviava os seus programas de educação para a aprovação da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), o que revelava altas formalização e consolidação.
Fonte: Abrapp, em 17.07.2015.