Reunida na última quarta-feira (3), a Diretoria da Abrapp aprovou a realização de um estudo macroeconômico e de uma pesquisa, destinados ambos a balizar os nossos esforços com vistas ao fomento do sistema em um cenário nem sempre favorável, marcado por baixo crescimento econômico e pouca disponibilidade de recursos por parte dos agentes econômicos. Os dois terão seus resultados divulgados em outubro, durante o 36º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão.
O estudo macroeconômico será produzido pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV) e terá como preocupações centrais medir o potencial do sistema e trabalhar a proposição de medidas que permitam alcançá-lo, ao lado de uma comparação entre custos versus benefícios auferidos pelo Estado brasileiro. Este, se por um lado viria eventualmente a perder receita com as tais renúncias fiscais, por outro lado economizaria não precisando investir ou oferecer juros subsidiados a quem o faça. O documento irá rechear de números as várias hipóteses de estímulos tributários a serem concedidos.
Ja a pesquisa estará a cargo da empresa TNS, que opera globalmente e está presente hoje em 80 países. Ganhou as atenções gerais ao realizar para o governo britânico um bem sucedido estudo, que ajudou a previdência complementar inglesa a apresentar um forte incremento. No nosso caso, a TNS vai pesquisar o que as empresas e as entidades de classe desejam e rejeitam em matéria de previdência complementar, ajudando assim a calibrar a melhor estratégia de fomento dos planos patrocinados e instituídos.
Fonte: Abrapp, em 08.06.2015.