É fato reconhecido que, por sua natureza de ciclos de tempo longos, os fundos de pensão só devem ser cobrados por seus resultados no longo prazo. Mas essa não é a única particularidade de nosso sistema que parece estar sendo ignorada hoje por alguns analistas apressados. Ontem, ao participar da reunião da Diretoria, o Presidente da Abrapp, José Ribeiro Pena Neto, lembrava um outro desses aspectos: o conjunto das entidades brasileiras opera atualmente com um nível de solvência próximo aos 93%, indicando esse percentual o quanto de seu passivo encontra-se coberto pelos ativos que possuem. Ora, esse parâmetro nos coloca ao lado dos fundos canadenses e à frente dos EUA e Reino Unido. Isto é, os discursos alarmistas não se justificam.
Fonte: Diário dos Fundos de Pensão, em 25.02.2016.