Destaca-se neste artigo a importância dos conceitos estabelecidos nas atividades relacionadas com as inspeções de riscos em empresas de grande porte, por engenheiros de seguradoras, em finais da década de 1970 e início da década de 1980, que implementaram ações de Gerenciamento de Riscos Industriais. Nessas atividades de reconhecimento dos riscos para estabelecimento de taxas de seguros, através da identificação das frequências das ocorrências e da mensuração da gravidade ou severidade das perdas, e com a assimilação dos conceitos de Confiabilidade de Processos, criou-se um ambiente favorável para a extensão desse conhecimento para outras áreas técnicas, especialmente as relacionadas à Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção, principalmente porque esses engenheiros, percussores das práticas de análise, tinham conhecimentos abrangentes sobre as atividades industriais e os riscos de processos. Puderam estabelecer nexos de casualidade dos eventos, dito sinistros, às causas, que na área industrial se encontrava associada à manutenabilidade dos equipamentos e instalações industriais. Assim, discorre-se sobre a evolução dos conceitos técnicos e se apresenta uma proposta de análise dos riscos baseada na relação entre os custos de manutenção e substituição de componentes de equipamentos e a aquisição de novos equipamentos.
Leia a íntegra do estudo de autoria de Antonio Fernando Navarro, professor do curso de Ciências Atuariais da Universidade Federal Fluminense.