- Dois nomes da CNseg - Gustavo Brum e Claudia Prates - estão à frente de uma missão estratégica: mostrar ao mundo, durante a COP30, que o mercado segurador é parte da solução climática global
- A Casa do Seguro, espaço oficial do setor em Belém, será palco de conexões, inovações e diálogos sobre proteção, adaptação e desenvolvimento sustentável
- Mas a ambição vai além: a CNseg quer ver o setor reconhecido nos documentos finais da Conferência, algo inédito até aqui
Quer entender o papel do seguro na transição ecológica e o legado que a COP30 pode deixar para o Brasil?
Odete Roitman: viva, milionária e, agora, suspeita de fraude no seguro
A possível indenização paga aos beneficiários do seguro de vida da vilã Odete Roitman, da novela Vale Tudo, “subiu o telhado” (sim, morreu). Motivo? Ela não morreu. Na verdade, simulou a própria morte - e fraude o seguro não paga.
Em síntese, essa é a principal conclusão da investigação paralela sobre o suposto homicídio da protagonista, encomendada pelo portal Notícias do Seguro e conduzida pelo sindicante de seguros Ben-Hur Kowal Leite.
Assim, Odete Roitman amplia sua ficha criminal, incluindo agora o crime de tentativa de fraude contra o seguro, sujeito a pena de quatro a oito anos de reclusão. Além disso, como a suspeita pode estar no exterior na história, seu nome deveria, não fosse uma ficção, estar entre os procurados da Interpol.
Como se sabe, o portal decidiu abrir uma investigação paralela ao saber que a magnata possuía uma apólice de vida milionária. Por se tratar, a princípio, de um suposto homicídio, o objetivo da sindicância era descobrir se o eventual assassino constava da lista de beneficiários. Confirmando-se a hipótese, o beneficiário homicida não teria direito à sua parte do seguro.
Por decisão editorial, o portal não vai publicar a íntegra do relatório — não apenas para não atrapalhar as investigações oficiais conduzidas na novela, mas também para não dar pistas à própria Odete Roitman, que poderia apagar provas de mais um crime, nem violar dispositivos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Fosse na vida real, e se incorporado pela seguradora, o relatório de Ben-Hur seria encaminhado às autoridades policiais e ao Ministério Público (MP), para auxiliar na conclusão do inquérito e no eventual oferecimento da denúncia à Justiça. “Estamos convictos de que a milionária está viva. A falsa morte foi uma armação tramada pela própria Odete Roitman, com a ajuda de Consuelo e Freitas, para escapar da avalanche de crimes cometidos durante a novela, ficar impune e gozar de sua fortuna”, diz Ben-Hur, em trecho do relatório.
O especialista reconhece que sua investigação ficou prejudicada, limitando-se aos capítulos anteriores e posteriores ao assassinato exibido na segunda-feira passada. “Em vez da riqueza de procedimentos presentes numa investigação verdadeira - como geolocalização dos suspeitos e levantamentos de campo - ficamos restritos aos capítulos do assassinato, a um pequeno grupo de suspeitos, todos com papéis muito definidos (policial, testemunha, suspeito etc.). Garimpamos cenas essenciais para o relatório, algumas emblemáticas, como o estampido de só um tiro, mas a presença de duas balas encontradas na perícia, o caixão fechado de Odete e uma de suas frases ditas antes do suposto homicídio: ‘Meu bem, ninguém tem coragem de atirar em Odete Roitman’, lembram?”
Tudo isso reforça a tese de que Odete simulou a morte. As turmas dos bolões de “Quem matou Odete Roitman?” devem lembrar, contudo, que foram gravadas dez cenas com cinco suspeitos — cometendo ou não o homicídio. Dito isso, o portal finaliza a brincadeira lembrando que o enigma será resolvido amanhã, e que, dependendo de sua aposta, você pode investir seu talento tornando-se um sindicante de seguros — atividade que hoje reúne cerca de 500 profissionais no mercado brasileiro.
A redação do Notícias do Seguro agradece ao sindicante Ben-Hur por aceitar o convite e participar de nossa investigação de mentirinha.
Do “Ensino Seguro” à era digital: a evolução da comunicação no setor de seguros
Em 1997, o ensino do seguro ganhou as telas da TV. O programa “Ensino Seguro”, lançado pela Fundação Escola Nacional de Seguros (Funenseg), atual Escola de Negócios e Seguros (ENS), foi exibido na TV Manchete e marcou um passo importante para a popularização do tema. A iniciativa mobilizou mais de 100 profissionais e gerou grande repercussão em apenas uma semana, recebeu centenas de cartas e telefonemas de telespectadores curiosos sobre o universo do seguro.
A proposta era simples, mas inovadora: levar o conhecimento sobre seguros para fora das salas de aula, democratizando o acesso a informações antes restritas a profissionais do setor. A então secretária executiva da Funenseg, Suzana Munhoz da Rocha, destacava o desafio de ensinar e divulgar o tema de forma acessível, ressaltando que ensino e divulgação requerem ação continuada, de longo prazo.
Fonte: CNseg, em 16.10.2025