Como o Brasil vai proteger suas infraestruturas mais importantes, como portos e aeroportos, de desastres como as enchentes históricas no Rio Grande do Sul? A resposta está na união entre regulação, contratos inteligentes e uma parceria público privada robusta. É o que explicam Vinícius Brandi, do Ministério da Fazenda, e Helena Venceslau, do Ministério de Portos e Aeroportos.
Eles são os convidados do novo episódio da série “Seguros na COP30”, apresentado pelo jornalista Vagner Ricardo, editor da Revista de Seguros. Os representantes do governo federal revelam as lições aprendidas com a crise no Sul do país, que expôs as vulnerabilidades dos atuais modelos de proteção e detalham as medidas que estão sendo tomadas para modernizar a forma como o Brasil protege seus ativos mais estratégicos.
Usando o aeroporto de Porto Alegre como um caso de estudo, o episódio mostra por que os contratos de seguro para grandes concessões precisam ser modernizados com urgência e como o setor segurador é peça-chave para garantir que o Brasil não apenas se recupere, mas se antecipe aos próximos desafios climáticos.
Neste episódio, os especialistas do governo federal abordam temas como:
Lições do Rio Grande do Sul: Uma análise de como as enchentes testaram os limites dos contratos de concessão e das apólices de seguro, revelando a necessidade de repensar a matriz de risco para eventos extremos.
Infraestrutura Crítica em Risco: Por que portos e aeroportos no Brasil são tão vulneráveis às mudanças climáticas e qual a estratégia para garantir a continuidade das operações em um cenário de crise?
O Seguro como Motor de Investimento: O papel crucial das seguradoras como investidoras institucionais para direcionar capital para a transição ecológica e projetos de infraestrutura resiliente.
Seguros na COP30: A visão estratégica sobre a importância da "Casa do Seguro" em Belém e como o setor é visto como um parceiro essencial para o sucesso das metas climáticas do Brasil.
Parceria Público-Privada-Seguradora: Como governo, concessionárias e seguradoras podem se unir para criar produtos mais eficientes e fortalecer a proteção da sociedade contra os choques climáticos.
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Boom de festivais musicais impulsiona turismo e aumenta procura por seguros de viagem
- O Brasil nunca esteve tão musical. Depois de anos de restrições sanitárias, o calendário cultural voltou com força total, e 2025 confirma a retomada dos festivais em grande estilo
De acordo com a Bananas Music, o país registrou mais de 360 festivais em 2024, alta de 20% em relação ao ano anterior. A previsão é de manutenção desse patamar em 2025, o que mostra um mercado cultural sólido e com público fiel - Em São Paulo, o ritmo é ainda mais intenso: no primeiro semestre de 2025, a cidade recebeu cerca de 4 mil eventos, crescimento de 59% frente ao mesmo período de 2024. O número de shows e festivais praticamente dobrou, saltando de 1.492 para 2.981 apresentações em apenas seis meses
Cultura: incentivos e economia criativa em alta
A nova Reforma Tributária (PLP 68/2024) trouxe combustível extra ao setor cultural. A redução de 60% nas alíquotas dos novos impostos IBS e CBS para atividades artísticas deve baratear ingressos e estimular produções em todo o país.
Um exemplo emblemático vem de Curitiba, que adotou incentivos municipais específicos para eventos. Com isso, a cidade atraiu mais shows e movimentou a economia local: hotéis, restaurantes e transportes colhem os frutos diretos do turismo de negócios culturais.
Seguro viagem: o aliado dos fãs de festivais
Com o aumento das viagens para eventos, cresce também a busca por seguros de viagem. Cancelamentos de voos, extravio de bagagens, doenças ou até o adiamento de um show podem transformar diversão em dor de cabeça.
O ideal é contratar planos que incluam:
- Emergências médicas e hospitalares
- Reembolso por cancelamentos
- Cobertura para extravio de bagagem
Importante: cheque as políticas de troca e reembolso dos ingressos e priorizar hospedagens e passagens com cancelamento flexível
Mesmo diante de imprevistos, o viajante pode aproveitar outras experiências: gastronomia, cultura e turismo urbano são alternativas em destinos como São Paulo, Rio ou Salvador.
Dicas práticas para viajar tranquilo
- Tenha sua playlist e documentos organizados (ingressos, reservas e apólice de seguro)
- Acompanhe as redes sociais oficiais do festival
- Verifique mudanças na programação
- E, acima de tudo, viaje protegido
Mercado de Seguro Viagem em expansão no Brasil
O crescimento do turismo e o aprendizado pós-pandemia impulsionaram o mercado de Seguros Viagem. Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg):
- Nos dois primeiros meses de 2024, o setor registrou alta de 9,5%, com R$ 143,1 milhões em prêmios
- Em fevereiro de 2024, coincidindo com o Carnaval, as vendas saltaram 38,8%, atingindo R$ 80 milhões
- No acumulado até agosto de 2024, a arrecadação chegou a R$ 609,7 milhões, alta de 9,6%
- Estados como Rio Grande do Norte (+284%), Ceará (+51,5%) e Pernambuco (+47,7%) se destacam, revelando que o seguro viagem está se popularizando em todo o país, inclusive no Nordeste
- A tendência acompanha o crescimento do turismo: 110 milhões de passageiros circularam nos aeroportos brasileiros nos nove primeiros meses de 2024, 15% a mais que em 2023
Festa é melhor com proteção
Com festivais, shows e viagens em alta, o seguro viagem deixou de ser um luxo para se tornar um item essencial. Em tempos de voos cheios, programações intensas e deslocamentos longos, estar protegido é o que garante que a emoção fique apenas nos palcos - e não nos imprevistos.
Glossário do Seguro de Pessoas: 3 termos que você precisa entender
- O universo do Seguros é cheio de termos específicos e entender o que cada um significa é importante antes de contratar uma apólice. “Capital Seguro”. “Regulação e Liquidação do Sinistro” e “Beneficiários” são expressões muito utilizadas no Seguro de Pessoas
- Quer saber o que elas significam?
Seguro de Pessoas: o que é Capital Segurado?
Capital Segurado é o valor máximo de indenização que será pago pela seguradora em caso de sinistro (ou seja, quando ocorre o evento coberto pelo seguro).
Esse valor é definido no momento da contratação, mas pode ser alterado durante a vigência da apólice. É importante lembrar que aumentar o Capital Segurado também eleva o valor do prêmio, ou seja, o quanto o segurado paga pelo seguro.
Seguro de Pessoas: o que significa Regulação e Liquidação do Sinistro?
O sinistro é a ocorrência do risco coberto durante o período de vigência do seguro.
As condições contratuais devem informar quais são os procedimentos e os documentos necessários para comunicar o sinistro à seguradora. Após o recebimento de toda a documentação exigida, a seguradora tem até 30 dias para efetuar o pagamento da indenização.
Caso a regulação do sinistro conclua que a indenização não é devida, o segurado ou o beneficiário deve ser informado formalmente, com a devida justificativa, dentro do prazo do mesmo prazo de 30 dias.
Seguro de Pessoas: quem são os beneficiários?
No momento da contratação do seguro, quem contratou o seguro indica quem serão os beneficiários, ou seja, as pessoas que receberão a indenização em caso de sinistro.
Se não houver indicação, os beneficiários serão definidos conforme a legislação. A lista de beneficiários pode ser alterada a qualquer momento, desde que o segurado comunique formalmente a seguradora.
Quando o pagamento da indenização ocorre por meio de reembolso de despesas, o beneficiário será aquele que comprovar ter arcado com os custos cobertos pelo seguro.
Saber os termos do Seguro de Pessoas é importante
Entender os termos do Seguro de Pessoas é essencial para contratar a proteção certa e evitar dores de cabeça. Com esse vocabulário básico, você já está um passo à frente!
Confira também:
. Glossário do Mercado Segurador
. Seguro de Pessoas pagam R$ 10 bilhões em benefícios aos segurados
Fonte: CNseg, em 09.10.2025