Por Jorge Wahl
Encerrou-se no último dia 3 o primeiro Programa de Treinamento Exercício da Função do Conselheiro, oferecido pela UniAbrapp no formato in company e homologado pelo ICSS para fins de Certificação por Capacitação. As aulas tiveram lugar em Natal (RN), nas instalações da Fasern, cuja diretora-presidente, Ceres Varella Bezerra Matoso, resume o maior benefício trazido pela iniciativa: “tentando sintetizar, buscamos não apenas abrir caminho para a certificação, mas principalmente para o fortalecimento da governança da Entidade, de vez que cada um dos que fizeram o curso passou a compreender melhor a importância e a responsabilidade envolvida em seus cargos”.
Ceres explicou que fizeram o curso conselheiros deliberativos e fiscais, integrantes do Comitê de Investimentos e indicados pela patrocinadora e pelo sindicato dos trabalhadores, sendo que nesses dois últimos casos o convite foi estendido aqueles que potencialmente podem vir a ocupar cargos no futuro. Enfim, houve a preocupação não só com a governança atual, mas também com a futura.
Foram 68 horas de treinamento – de janeiro a março – com a presença de 30 conselheiros e profissionais da entidade e patrocinadora, envolvendo todo o conteúdo sugerido pela Res. CNPC 19/15, com foco didático dirigido à função do Conselheiro.
Mais cursos - Cursos in company sobre o mesmo tema estão em andamento no Recife (Celpos), Belo Horizonte (Forluz, Agros, Libertas e Prev Usiminas) e Florianópolis (associadas da AscPrev, a entidade que reúne regionalmente as entidades de Santa Catarina).
Os cursos in company - é o que a experiência tem mostrado nos últimos anos - tendem a ser de menor custo para as associadas que fazem essa opção. E não apenas pela economia feita na taxa de inscrição, mas também porque são evitados os gastos com o deslocamento do profissional, nisso incluído tanto as passagens aéreas como as diárias nos hotéis.
Um curso nessa modalidade normalmente aproveita o auditório e a estrutura de apoio de uma associada local e suas despesas com a logística, quando é o caso, podem ser rateadas pelas demais entidades da mesma cidade ou vizinhas. Os valores praticados acabam caindo, havendo ainda nos cursos in company muita flexibilidade, de modo que se pode ter um perfeito ajuste ao que a associada pretende, desde o conteúdo programático até a duração dos eventos, passando pela escolha dos palestrantes. Estes poderão vir dos quadros geralmente utilizados na grade normal ou da própria entidade.
Fonte: Diário dos Fundos de Pensão, em 08.03.2016.