Segundo publicação de hoje, 25/02/2015 – pela SUSEP, através do sistema SES o Mercado Brasileiro de Seguros, encerrou o período em foco apresentando um Lucro Líquido não consolidado de R$ 17,4 bilhões contra R$ 15,7 bilhões de 2013, um crescimento de 10,9%.
Excluindo o Resultado de Coligadas e Controladas o Lucro Líquido passa para R$ 10,7 bilhões contra R$ 9,7 bilhões do ano passado um crescimento de 10,3%.
A Taxa Média de Retorno do Patrimônio Líquido anualizada foi de 23,57% contra 21,31% de 2013.
O volume total de prêmios (com VGBL) somou R$ 162,2 bilhões contra R$ 138,6 bilhões do ano passado, um aumento de 16,9%. Excluindo o VGBL a produção de seguros atingiu a cifra de R$ 90,8 bilhões contra R$ 82,9 bilhões de 2013, um crescimento de 9,4%.
A Combined Ratio representou 88,49% dos prêmios e contribuições ganhas contra 85,93% dos mesmos em 2013, um ligeiro acréscimo. Esse desempenho adveio da manutenção da Margem de Contribuição com leves acréscimos nas Despesas Administrativas e com Impostos (PIS/COFINS).
Com o desempenho do resultado financeiro (aumento da taxa básica de juros) a rentabilidade da operação foi equivalente a 24,1% dos prêmios e contribuições ganhas contra 22,2% dos mesmos em 2013.
Ao que parece a busca pela eficiência operacional chegou no seu limite. A maior rentabilidade se deveu, em grande parte, ao aumento da taxa básica de juros.
Decerto será um ano de rentabilidades adequadas, com distribuição de dividendos e participações em lucros. Todavia, o ano de 2015 deverá ser espinhoso. Vendas com menor ritmo de crescimento, aumentos de custos e tributos e concorrência mais acirrada (predatória).
Fonte: Castiglione Consultoria Empresarial, em 26.02.2015.