O Presidente José Ribeiro Pena Neto deu na última sexta-feira pronta resposta a matérias publicadas naquele dia e imediatamente repudiadas em correspondências enviadas às redações da revista Exame e do jornal O Estado de S. Paulo, em razão de ambas terem trazido informações incorretas.
Reproduzimos abaixo as correspondências:
Revista Exame - Em respeito à correção com que a revista “Exame” costuma tratar os temas abordados em suas matérias, queremos salientar pontos incorretos na reportagem sobre fundos de pensão publicada na edição no. 1088.
Entre esses pontos, há uma citação entre aspas atribuída a mim que não corresponde à verdade. Atribui-se o termo “rombo” como se eu o tivesse utilizado, embora isso não tenha acontecido. Pelas regras de correção que a “Exame” costuma utilizar, as citações entre aspas devem sempre ser a fiel reprodução do que foi dito. Infelizmente, não foi o que aconteceu nesse caso.
À parte essa e a outras incorreções em frase incorretamente a mim atribuída, cabe salientar também que o sistema formado pelas entidades fechadas de previdência complementar é saudável, paga religiosamente benefícios a seus assistidos, tem projeção de fluxo de receitas compatível com seus compromissos e nível de solvência superior a 100%, melhor do que o de países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.
Além disso, o sistema conta com padrão de governança de alto nível, reconhecido internacionalmente, o que inclui a presença, voz e voto dos participantes nos conselhos das entidades. Nos fundos ligados a estatais, essa presença é de 50% dos conselhos deliberativo e fiscal, estabelecido por lei.
Existem casos isolados, pontos fora da curva que são exceções e, como tal devem ser tratados quando se faz a abordagem correta e isenta sobre o sistema.
Em vista desses fatos e da correção com que a revista “Exame” costuma tratar os assuntos que aborda, gostaríamos de registrar nosso repúdio em relação às incorreções e má interpretações da reportagem citada.
O Estado de S. Paulo - Em respeito à correção com que o jornal “O Estado de S. Paulo” costuma tratar os temas abordados em suas matérias, queremos salientar informações incorretas no Editorial Econômico da edição de hoje (24 de abril de 2015).
O sistema formado pelas entidades fechadas de previdência complementar é saudável, paga religiosamente benefícios a seus assistidos, tem projeção de fluxo de receitas compatível com seus compromissos e nível de solvência superior a 100%, melhor do que o de países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.
Além disso, o sistema conta com padrão de governança de alto nível, reconhecido internacionalmente, o que inclui a presença, voz e voto dos participantes nos conselhos das entidades. Mais ainda, nos fundos ligados a estatais, essa presença é de 50% dos conselhos deliberativo e fiscal, estabelecido por lei.
Existem casos isolados, pontos fora da curva que são exceções e, como tal devem ser tratados quando se faz a abordagem correta e isenta sobre o sistema.
Em vista desses fatos e da correção com que o jornal “O Estado de S. Paulo” costuma tratar os assuntos que aborda, gostaríamos de registrar nosso repúdio em relação a pontos que não ficaram claros ou não foram informados corretamente no editorial citado.
Fonte: Diário dos Fundos de Pensão, em 27.04.2015.