Por Bruno Teixeira Peixoto e Talden Farias
Intensificação de fenômenos climáticos extremos tem elevado de maneira inédita volume de sinistros
Dados os impactos da atual realidade das mudanças climáticas e da expansão da agenda ESG (Ambiental, Social e Governança), há em curso importante reorientação da função desempenhada pela regulação sobre seguros privados no Brasil. No cenário nacional e global, o debate sobre a intersecção entre o setor de seguros e os riscos ambientais, climáticos e de ESG atingiu um patamar de urgência e relevância sem precedentes, em especial diante do papel atividade securitária exercido na economia.
A intensificação de fenômenos climáticos extremos, como enchentes, estiagens, vendavais e ondas de calor, tem elevado de maneira inédita o volume de sinistros, pressionando a solvência do setor e expondo a conexão direta entre risco ambiental e climático e risco atuarial. Além disso, a ampliação e o endurecimento da responsabilização civil ambiental no direito brasileiro e a intensa adoção de critérios ESG estão consolidando o segmento como um pilar essencial da governança climática e socioambiental contemporânea.
Fonte: JOTA, em 15.12.2025