Por Jorge Wahl
Reunida ontem, a Diretoria da Abrapp definiu o tema-central do 37º Congresso Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão: “Previdência Complementar - Um Novo Projeto para o País”, uma temática que no entender dos diretores condensa quase tudo que o segmento julga importante discutir e transmitir como a principal mensagem a ser levada neste momento à sociedade brasileira, seus formadores de opinião, lideranças associativas e sindicais, empresários e especialistas. O evento está agendado para acontecer em Florianópolis, de 12 a 14 de setembro próximo.
Mesmo porque, frisou na reunião o Presidente da Abrapp, José Ribeiro Pena Neto, o sistema fechado de previdência complementar se vê como uma força mobilizadora, ao mesmo tempo em que transformadora e, como tal, capaz de contribuir para que o Brasil atinja uma parte muito maior de seu potencial. Algo fácil de acreditar, por sua capacidade de acumular reservas num país conhecido por sua reduzida poupança interna e, em segundo lugar, por sua já provada vocação em pagar benefícios em valores suficientes para manter preservada a renda de seus aposentados e pensionistas.
Nesse sentido, disse José Ribeiro, a previdência complementar fechada de fato se configura em si mesma como um projeto para o Brasil, o que explica realça a temática escolhida para o 37º Congresso. É como se o sistema desejasse mostrar de uma forma definitiva à sociedade brasileira que a poupança previdenciária é a resposta para muitas de suas aflições econômicas e sociais, como aliás tem mostrado à exaustão à experiência das nações mais avançadas.
“A previdência complementar fechada é solução, não problema”, resumiu José Ribeiro.
É esse conjunto de mensagens que se pretende passar no 37º Congresso, um evento que não apenas é o maior que os fundos de pensão brasileiros realizam a cada novo ano, mas principalmente cumpre anualmente a missão de funcionar como um fórum amplo, funciona como indutor de ideias e, por isso mesmo, ajuda a consolidar convicções e abrir espaços para que se busque soluções de curto prazo e sementes a frutificar em horizontes mais distantes no tempo.
Fonte: Diário dos Fundos de Pensão, em 14.04.2016.